quarta-feira, 27 de abril de 2011

Casarei...

           Não sei por onde começar!
          Não, não estou falando sobre começar a crônica. Isso foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça depois de saber que casar é o sonho de muitas mulheres, mas também é o sonho de princesa do meu noivo.
          Por onde começar?
          Existem tanto tipos de noivas. Tem as neuróticas que querem uma noite digna de perfeição, tem as que fingem que não são neuróticas e surtam ao primeiro passo das coisas não serem como elas querem, tem também aquelas que querem mais a festa do que o casamento. Tem as que sonham em casar como projeto de vida, tem outras que juntam enxoval para amarelar até o casamento e tem "eu". A única noiva que eu já quis ser na minha vida toda foi a noiva fantasma que atravessa as estradas a noite assustando os motoristas.
         Confesso que fiquei emocionada com essa história de fora a festa assinar os papéis. Depois da quarta série quando recebi o caderno de caligrafia pra fazer nas férias não me lembro de ter me emocionado com qualquer outro papel. São tantas as emoções! E por falar em emoção não posso esquecer de relatar o tamanho da emoção que eu sinto quando ouço marcha nupcial em casamentos. É tanta emoção que toda vez que ouço sinto vontade de fazer xixi. Agora estou na dúvida se entro mijada mesmo ou se uso um fraldão.
          Diante de tanta coisa pra organizar e decidir tenho certeza que ter conseguido o noivo foi a parte mais fácil. É tudo enrolado e demorado. Só se casa mesmo quem tem certeza porque o tempo pra definir tudo é suficiente para desistir. Sem falar que é tudo muito caro. No salão quando você diz que é noiva, elas só dizem: Perdeu, playboy! Enfiam a faca sem dó, nem piedade! O vestido é outra tortura. Não digo pelos preços. Mas, sim pelo tamanho dos vestidos. Não sou nenhuma Barbie, mas também não sou nenhuma bolota pra não ter conseguido entrar em nenhum dos 9 vestidos que provei. A explicação da moça que alugava é que as noivas passam fome antes e no dia do casamento para aparecerem magras. Já deixei bem claro pra soltar todo tecido que tiver e até fazer remendos para que o vestido caiba em mim e que nem pensar que eu vou deixar de comer. Aliás, quero mais é aproveitar a festa do meu casamento bebendo e enchendo o bucho de comida enquanto alguém reclama que o garçom passa na mesa de todo mundo menos na dele.
         Ah, não vejo a hora também de jogar o bouquet. Meninas, eu disse o bouquet! Nada de “sapuquê” (sapo + bouquet). Sem putaria! Já são grandinhas o suficiente pra saber que sapo não vira príncipe. E digo mais, papai noel não existe! Pronto, falei! Não serei sacana jogando o bouquet na direção de uma prima encalhada. Fiquem tranqüilas! A sorte será lançada! E nem ousem desviar o bouquet da direção de vocês com um soco como fiz nos últimos 5 casamentos que fui.
          Estou ansiosa e não vejo a hora de estar casada pra minha unha encravada sarar. Minha vó sempre dizia que depois que casar passa.

3 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkk.. esa fabi me raaaaxa de rir!..

Anônimo disse...

mas ih ae sua unha melhorou? kkkk

Anônimo disse...

kakakakakakak.....adoreii
bjs!
Laila.

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Fabí Assis Barddal
Uma inútil que acredita que a inutilidade um dia vai dominar o mundo. Por formação sou Engenheira Agrônoma Paisagista e escritora
por pura preguiça de trabalhar. Também corto cana nas horas vagas.
Nada disso me deu dinheiro, só muito prazer.

Crônicas

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