terça-feira, 23 de abril de 2013
Quero!
1:59 PM |
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Fabí Assis Barddal |
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Não quero
que o tempo volte! Quero que as lembranças voltem.
Não quero
reviver! Quero viver.
Não quero
o velho! Quero o novo.
Não quero
chorar! Quero rir até a barriga doer.
Não quero
pensar! Quero escolher meus pensamentos.
Não quero
e quero! E mais do que isso...
Quero!
Quero lembrar e ser lembrada.
Lembrar da época de colégio que minhas amigas usavam a tabela periódica para compartilhar cola. Lembrar que foi assim que experimentaram o que é o desespero quando o professor pegou colando na calculadora emprestada do pai. E ser lembrada por ter uma voz “graciosa” que conversava com o coleguinha do oooooutro lado da sala. Lembrada pela risada “elegante” quando uma coleguinha caia da cadeira.
Lembrar da época de colégio que minhas amigas usavam a tabela periódica para compartilhar cola. Lembrar que foi assim que experimentaram o que é o desespero quando o professor pegou colando na calculadora emprestada do pai. E ser lembrada por ter uma voz “graciosa” que conversava com o coleguinha do oooooutro lado da sala. Lembrada pela risada “elegante” quando uma coleguinha caia da cadeira.
Lembrar e
ser lembrada dos papos cabeça que nunca tiveram pés nem cabeça.
Lembrar
do barulho de um escapamento estourado e ser lembrada de comer bolo com
coca-cola na esquina. Lembrar das conversas, das pessoas e dos sorrisos no corredor
da faculdade e ser lembrada do desespero no mesmo corredor pela nota de Solos.
Lembrar
do Mister e ser lembrada como a Miss. Ou de uma forma resumida, Misses!
Lembrar do cachorro roubando o bife do prato do irmão enquanto assistia desenho e ser lembrada que isso foi há 13 anos. Lembrar de ter feito xixi na piscina dos amigos. Lembrar do “cacetinho” vendido na cantina da Vera. Lembrar de ter ido na “Barca” do Parque de Diversões e ir embora vomitando. Lembrar que éramos felizes e sabíamos.
Lembrar do cachorro roubando o bife do prato do irmão enquanto assistia desenho e ser lembrada que isso foi há 13 anos. Lembrar de ter feito xixi na piscina dos amigos. Lembrar do “cacetinho” vendido na cantina da Vera. Lembrar de ter ido na “Barca” do Parque de Diversões e ir embora vomitando. Lembrar que éramos felizes e sabíamos.
Hoje
estou repleta de saudade! Do que tens saudade?
Deixe as “regras” de lado. Não estou triste, muito menos infeliz. Apenas, bateu saudade...
Deixe as “regras” de lado. Não estou triste, muito menos infeliz. Apenas, bateu saudade...
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Uma inútil que acredita que a inutilidade um dia vai dominar o mundo. Por formação sou Engenheira Agrônoma Paisagista e escritora
por pura preguiça de trabalhar. Também corto cana nas horas vagas.
Nada disso me deu dinheiro, só muito prazer.
7 comentários:
Mais uma crônica boa pra coleção. Já da um livro, não da não????? Ana Paula
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... a mesma de sempre em todas situações. Aí deu besta.... Ass:CAROL
saudade de quando a gente roubava seriguela do pé da vizinha da sua vó. haishaishaishaishais.... lembra?
Muito boa mesmo...Saudadesss
Adoreiii!!! Bom demais sentir saudades!!! Bjos, Itamara!!!
Agora lembrei, que ainda sinto saudades também, como o tempo passa !! Darline
Quanta saudade!!! Você é capaz de despertar tantos sentimentos e reviver tantas histórias com tão poucas letras... Tens um verdadeiro dom. Parabéns!!!!!!! Ana.
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