terça-feira, 1 de maio de 2012
1994
1:26 PM | 
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Fabí Assis Barddal
Manhã do dia 1°
de maio de 2012. Acordei com os noticiários relembrando que há 18 anos morria
aquele que muitos não imaginavam que seria insubstituível - Ayrton Senna. Fora
a nostalgia que bateu de como era diferente as manhãs de domingo bateu também uma
nostalgia de 1994. Há 18 anos...
Ia pra escola à tarde e pela manhã dormia até
a hora que eu quisesse. Não sabia o que queria ser quando crescer. Aliás, 18
anos depois ainda não tenho certeza se sei.
Não entendia
muita coisa sobre Impeachment e os “Caras pintadas – Fora Collor” que havia
acontecido em 1992, mas acreditava que seria uma coisa muito boa para o país e
esperava as mudanças. E o Lula? Naquela época, como todos, duvidava que um dia
ele chegasse à presidência.
O Palmeiras
vencia mais uma vez o Campeonato Brasileiro e a Copa do mundo acontecia nos
Estados Unidos. A seleção Brasileira vencia a Itália na final nos pênaltis. E
lá estavam eles... O polêmico Romário, o consagrado da copa: Dunga, o “sai que
é sua, Taffarel”, Zagallo e sua “sorte” e ele – peça decisiva na final: Roberto
Baggio e sua má pontaria.
Valeria Peris de
São Paulo ganhava o concurso de Miss Brasil com um cabelo fuá (daqueles penteados
a seco) e um belo par de coxas. Enquanto Gisele Bündchen ia de agência em
agência com seu book embaixo do braço.
Usavam-se calças
jeans de cós alto, vestidos longos, sobrancelhas grossas, cabelo armado. Não
tínhamos idéia que um dia a chapinha existiria.
A Globo exibia a
novela Quatro por Quatro. Mal sabiam os personagens Raí e Babalu que tantos
cachorros seriam homenageados com seus nomes.
Legião Urbana
tocava no Programa Livre. E dois anos depois perderíamos Renato Russo. Galvão
Bueno não era tão chato e Chico Anysio alegrava nossas tarde com a Escolinha do
Professor Raimundo com as hilárias participações do Costinha. Xuxa era sim a
rainha dos baixinhos.
Há 18 anos as
manhãs de domingo eram mais alegres e não reclamávamos tanto. Essa foi sem dúvida
uma época boa. Uma época onde o Roque
era o braço direito do Silvio Santos.
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Fabí Assis Barddal
3 comentários:
Me bateu a saudade...uau
Me trouxe lembranças docês.
Bjo..Fabi
Jaque.
Nem lembrava que tanta coisa aconteceu. Lembro-me muito bem dessa época, meu pai assistia todo domingo a corrida para ver o Ayrton, eu chorava pois queria ver desenho. Hoje eu choro por termos perdido um idealista, alguém que teve um sonho e acreditou nele fielmente.
Eu tbm choro, mas fazer o que tbm Choramm as rosaaaassss pq num quer estar aqui sem seu perfume pq ja sei q te perti e entre outras coisaaaaaasssss eu choro por ti...Cabritaaaa.
By eu anônimo que nessa ocasião sou eu.
Boa Cronica nega mais aq em casa o povo só acordava cedo no domingo pra assistir Globo Rural!
merdaaa acho q isso fico na minha mente e fez eu escolher agronomia...na tv era tudu tão bunito.
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